Description
O câncer é entendido como problema de saúde pública que atinge majoritariamente os países em processo de desenvolvimento. Entre os anos de 2018/2019, o Brasil constituiu 16.370 casos novos, com risco estimado de 15,43 casos a cada 100.000 mulheres. Com base nas informações anteriores sob a ótica da literatura científica, questiona-se: Quais os fatores que interferem no diagnóstico e tratamento do CCU no município de Icó-CE? Analisar os fatores que interferem no diagnóstico e tratamento do CCU. Trata-se de um estudo de campo quantitativo-exploratório a partir de levantamento de dados. Contribuíram para pesquisa mulheres que residem no município de Icó-CE, com idades entre 20 a 59 anos de idade que tenham acesso a meios eletrônicos, internet e disponibilidade de tempo. Não participaram da pesquisa mulheres que possuem baixa capacidade cognitiva para resolução do questionário e que se recusaram a concordar com os termos de responsabilidade da pesquisa. Foi utilizado o Google Forms como meio remoto para aplicação de questionário. O link foi propagado através das redes sociais como Whatsapp, Instagram e outros. Os dados foram Analisados a partir do Statistical Package for the Social Science. As idades compreendidas entre 20 a 39 anos totalizam 84,4% das respostas. 90,1% disseram possuir algum credo. Cerca de 75,7% das mulheres se identificaram como pardas. 41,6% afirmaram estarem solteiras. 31,3% disseram que exercem atividades formais. 41,6% das participantes concluíram o ensino médio. 48,1% da amostra recebe até um salário mínimo. 54,3% residem nas zonas urbanas. 56% afirmaram frequentar raramente as unidades básicas de saúde. 80,7% afirma possuir vida sexual ativa e, dentre essas, 81,5% possuem parceiro fixo. Entretanto, somente 32,9% usam camisinhas. 86% das participantes sabem o que é o HPV. 51,9% não foram vacinadas e 98,4% nunca realizaram tratamento para o papiloma vírus humano. 93,4% das mulheres afirmam saber o que é o exame preventivo. Dentre as entrevistadas, 69,1% já realizaram o exame ao menos uma vez. 46,1% realizam o exame no período de campanha. 74,9% das participantes responderam que não têm doença no útero; em contra partida 23,5% afirmaram não saber se tem doenças no útero. 87,2% afirmaram saber o que é o câncer de colo de útero. 89,3% responderam que não tem e nunca tiveram esse quadro patológico. 89,7% afirmam que ninguém tem/teve câncer na família. Porem 4,5% disseram que a tia está ou esteve enferma com essa patologia. 56,4% afirmam terem amigos ou conhecidos que tem/tiveram câncer de colo de útero. Três principais fatores são: vergonha, falta de informação e medo, com os valores respectivamente 28%; 22,2% e 11,9%. Os dados oriundos da pesquisa apresentam respostas satisfatórias às objeções do questionamento norteador e objetivos, uma vez que esses aspectos são abordados e respondidos nos resultados e discussões, tendo como base os dados numéricos obtidos tanto na pesquisa como também no embasamento teórico-científico de outros autores.
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